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LUCÍLIO MANJATE

LUCÍLIO MANJATE nasceu em Maputo, capital de Moçambique, em 13 de janeiro de 1981.

É formado em Linguística e Literatura e em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane, onde é professor de Literatura na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da mesma Universidade.

É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), da Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS) e Coordenador Editorial da Fundação Fernando Leite Couto.

Participa também de eventos internacionais como jornadas literárias e outros encontros culturais.

Escreve matérias para jornais e revistas e livros, alguns premiados, como Rabhia. É autor de obras em prosa para adultos e para crianças.

OBRAS DA KAPULANA

O jovem caçador e a velha dentuça, 2016. [Vozes da África]

A triste história de Barcolino, o homem que não sabia morrer, 2017. [Vozes da África]

Rabhia, 2022. [Vozes da África]

OUTRAS PUBLICAÇÕES

  • Manifesto. Maputo: TDM, 2006
  • Os silêncios do narrador. Maputo: AEMO, 2010.
  • O contador de palavras. Maputo: Alcance, 2012.
  • A legítima dor da Dona Sebastião. Maputo: Alcance, 2013.
  • Literatura moçambicana – da ameaça do esquecimento à urgência do resgate. Maputo: Alcance, 2015 (coautor)
  • Rabhia. Porto: Edições Esgotadas, 2017; Maputo: Alcance Editores, 2019; Kapulana, 2022.
  • A triste história de Barcolino, o homem que não sabia morrer; Kapulana, 2017; Cavalo do Mar, 2018. 
  • Zua e Mwêdzi vão à caça das palavras. Maputo: Alcance, 2018.
  • Geração XXI – Notas sobre a nova geração de escritores moçambicanos. Maputo: Alcance, 2018.
  • O rosto e o tempo: antologia poética comemorativa dos 35 anos de vida literária de Armando Artur. Maputo: Alcance Editores, 2021.

Coorganização

  • Esperança e certeza 2 – Contos. Maputo: AEMO, 2008.
  • Era uma vez… Maputo: AEMO, 2009.
  • Antologia inédita – Outras vozes de Moçambique. Maputo: Alcance, 2014.

PRÊMIOS, CONCURSOS E PARTICIPAÇÕES:

  • 2006 – Prémio Revelação Telecomunicações de Moçambique: pela obra Manifesto (contos).
  • 2008 – Prémio 10 de Novembro: pela obra Não me olhe com tanto ouvido boquiaberto (romance posteriormente publicado com o título Os silêncios do narrador).
  • 2017 – “Prémio Literário Eduardo Costley-White”: com Rabhia.
  • 2017 – FliPoços 2017 – 12a. Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas. Participante da comitiva de Moçambique, país homenageado na festa literária e lançamento de seu livro A triste história de Barcolino, o homem que não sabia morrer.
  • 2017 – “II Jornada de Teoria Literária e Literaturas Africanas”, Unicamp /GELCA 2017 . Campinas – SP. Participação em mesa de debates sobre literaturas africanas de língua portuguesa, com sessão de autógrafos da edição brasileira de A triste história de Barcolino, o homem que não sabia morrer.
  • 2019 – Participação na “Travessia das Letras – 1ª Festa Infantojuvenil da Língua Portuguesa”. Oeiras, Portugal, 30 e 31/03/2019.
  • 2020 – Participação na FLISS, Festa Internacional de São Sebastião. Palestra “Literaturas Africanas”. Online, 27/08/2020.
  • 2020 – Participação no TEMPLO DE ESCRITAS, I Festa Literária Internacional da Língua Portuguesa. Mesa redonda “Diálogos sobre o espaço da CPLP: Circulação, silenciamentos e institucionalização de uma literatura de língua(s) portuguesa(s)”. Online, 7/10/20.
  • 2020 – Participação na mesa “Literatura de língua portuguesa pós-covid: desafios e perspectivas”. Feira do Livro de Maputo. Online, 24/10/2020.
  • 2020 – Participação no Painel de Literatura Moçambicana. Transmissão pela TV UNEB SEABRA, 31/10/2020.
  • 2020 – Participação no Simpósio de Literaturas Africanas e Afro-brasileiras: Encruzilhadas Epistemológicas, Intersseccionalidade e culturas de fronteira. Mesa “Literatura Moçambicana Contemporânea”. Online, 27/11/2020.
  • 2021 – Participação na mesa “Será que a literatura ajuda a criar uma zona de intervenção cívica?”, Feira do Livro de Maputo em homenagem ao escritor Ungulani Ba Ka Khosa. Online, 21/10/21.
  • 2021 – Participação na série “Áfricas”, TV 247. Entrevista à Profa. Rita Chaves. Mediação de Victor Castanho. Online, Brasil, 15/07/2021.
  • 2021 – Participação na “Confraria da Palavra”. Mediação de Edson Cruz. Online, Brasil, 18/12/2021.

Saiba mais sobre o autor e sua obra:

http://opais.sapo.mz/barcolino-uma-historia-sobre-a-condicao-humana

https://www.kapulana.com.br/historias-de-bela-tristeza-por-elena-brugioni/

https://www.dn.pt/artes/interior/escritor-mocambicano-lucilio-manjate-vence-premio-eduardo-costley-white-5721123.html

https://www.rtp.pt/noticias/cultura/obra-de-lucilio-manjate-revelou-cunho-mais-ousado-e-inteligencia-mia-couto_n988568

https://www.kapulana.com.br/contos-africanos-o-jovem-cacador-velha-dentuca-kalimba/

https://www.kapulana.com.br/editora-kapulana-no-flipocos-2017/

http://opais.sapo.mz/lucilio-manjate-esclarece-o-que-faz-um-escritor

https://www.kapulana.com.br/literatura-mocambicana-infantil_o-percurso-da-liberdade-em-lucilio-manjate-por-jose-dos-remedios/

https://www.kapulana.com.br/contacao-de-historia-do-livro-o-cacador-e-a-velha-dentuca/

https://www.kapulana.com.br/maputo-mocambique-2015-diretora-da-kapulana-com-lucilio-manjate-e-sangare-okapi/

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Dia da Criança Africana: 16 de junho

No dia 16 de junho é comemorado o “Dia da Criança Africana” (Day of the African Child – DAC), instituído em 1991 pela OUA (Organização da Unidade Africana), mais tarde UA (União Africana), em homenagem às crianças negras mortas e feridas no Soweto, em Joanesburgo, África do Sul.

Em 16 de junho de 1976, crianças e jovens  foram às ruas para protestar contra a má qualidade de ensino que lhes era proporcionado pelo governo e, também, contra o ensino da língua Afrikaans, usada apenas pela minoria branca do país.

A manifestação durou duas semanas e terminou com centenas de mortos, sobretudo crianças e adolescentes, e milhares de feridos. O “Dia da Criança Africana” é comemorado em memória delas e chama atenção para a realidade das crianças africanas que são vítimas de violência, exploração e abuso todos os dias.

A Editora Kapulana tem em seu catálogo livros infantis africanos que contam histórias populares com a participação de crianças. Um deles é Kalimba, da angolana Maria Celestina Fernandes, em que o menino Kababo e seu pássaro Kalimba participam de aventuras por aldeias de Angola, no continente africano. Juntos, os dois vencem desafios e ajudam uma comunidade em momentos de dificuldade.

A Editora Kapulana tem também a série de livros “Contos de Moçambique” em que crianças e animais são personagens. Em O rei mocho, de Ungulani Ba Ka Khosa, primeiro volume da série, o pai conta para seu filho uma história da tradição oral moçambicana sobre o surgimento da mentira no mundo.

A Editora Kapulana tem a honra de difundir histórias marcantes, com personagens infantis que retratam a resistência e a sensibilidade da criança africana.

São Paulo, 14 de junho de 2016.

Para conhecer os livros de literatura infantil africana da Kapulana e saber mais sobre o Dia da Criança Africana, acesse:

http://www.loja.kapulana.com.br/catalogo

http://www.au.int/en/newsevents/26675/commemoration-day-african-child

http://www.au.int/en/happening

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JOSÉ DOS REMÉDIOS

JOSÉ DOS REMÉDIOS nasceu em 1o de agosto de 1987, no Chamanculo, Maputo, Moçambique. É professor, jornalista, apresentador de TV e editor da “Livaningo Cartão D’Arte”. Tem publicado artigos de âmbito literário nos jornais e revistas de especialidade. Foi colaborador de programas radiofônicos com rubricas literárias na Cidade FM e na HFM. É licenciado em Literatura Moçambicana pela UEM (Universidade Eduardo Mondlane -Maputo, Moçambique). Foi um dos colaboradores no processo editorial da versão comemorativa dos 50 anos do livro Nós matamos o Cão-Tinhoso, de Luís Bernardo Honwana. Foi roteirista, técnico de som e fotógrafo do documentário MAPUTO A DOROPA.

Atualmente apresenta o programa “Artes e Letras” da emissora STV, de Moçambique: stv.sapo.mz

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