O que acontece quando um homem cai do céu

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Em doze contos fenomenais, Lesley Nneka Arimah provoca e perturba ao trazer temas como maternidade, feminicídio, existência da mulher negra, distopia, guerras, memórias, dor e superação. Em um dos contos, uma sociedade imaginada é constituída de mulheres que devem construir seus filhos a partir de materiais descartáveis; em outro, uma mãe sai de uma fotografia oito anos após sua morte; em outro, um pai conta à filha memórias dolorosas sobre a guerra, uma cobra e lições de vida. Os contos de O que acontece quando um homem cai do céu não são o que se espera – são muito mais. A autora ganhou o “Kirkus Prize”, além de o livro estar em várias listas de mais lidos e mais recomendados de 2017.

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Em seu livro de estreia, O que acontece quando um homem cai do céu, a escritora Lesley Nneka Arimah desenvolve, em doze contos, diversas formas literárias que abrangem o insólito, a distopia, as memórias da guerra na Nigéria, as relações complexas entre mãe e filha, a convivência humana com as tecnologias,  a infância e o embate entre as tradições de seus familiares e o cotidiano na América, muitas vezes com uma visão afrofuturista. Lesley nasceu no Reino Unido, viveu na Nigéria e agora mora em Minnesota, nos Estados Unidos. A obra original foi publicada nos Estados Unidos, em 2017, com o título de What it means when a man falls from the sky, e  lançada pela Editora Kapulana em julho de 2018. A escritora ganhou o “Kirkus Prize”, além da obra ter recebido aclamação da crítica e de leitores internacionais.

Na lista de “Melhores Livros de 2018”, promovida pelo Suplemento Pernambuco
(Suplemento Pernambuco, 12 de dezembro de 2018)
 

“Lesley Arimah abre o ser humano como uma cebola. Despetala, corta, pica e não perdemos seu ardor. Conta histórias com excelência e seus enredos magnetizam quem ouve, como tirei a prova lendo em aulas pra turma e em casa pro meu guri. Mas como ela domina sobretudo a linguagem da escrita por seus ritmos e imagens, referências e funduras, encanta a cabeça e infla o peito de quem a lê em silêncio, desenhando no seu tempo e na sua mente as figuras e passagens que nos entortam no desfrute nem sempre doce. Com apenas este livro, compilação, Lesley Arimah já é uma das grandes” (Allan da Rosa, Suplemento Pernambuco, 10 de julho de 2018)

“Suspeito que seja por isso que as narrativas se movam tão bem, quero dizer, porque a tradição, para quem quer contar essas histórias, é um caminho que pode bifurcar em sentidos inesperados. Isto é, a literatura do século XXI olha para o passado com cuidado, mas sem subserviência, e também atenta aos maniqueísmos. Arrisco dizer que chega a ser um modo completamente original de conduzir o realismo psicológico”. 
(Francieli Borges, Revista Subversa – Literatura luso-brasileira, 20 de julho de 2018)
 

“É inegável a potência dos universos produzidos por Lesley Nneka Arimah. Trata-se de uma escritora que dispõe de uma série de recursos cujos contos são envolventes e imperdíveis” (Aline Khouri, Blah Cultural, 10 de julho de 2018)

“A voz de Arimah é vibrante e nova, os assuntos que ela traz são, ao mesmo tempo, oportunos e atemporais […] Este é um volume curto e raro que fui forçado a colocar nas mãos de amigos dizendo ‘Você tem que ler isso’.” (Washington Post, EUA, 13 de abril de 2017)

 “[…] uma escritora surpreendente, cujas palavras desafiam o coração e a mente a permanecerem impassíveis. Com sua mistura fluida de humor sombrio, tristeza e visitas a um realismo mágico, algumas das histórias de Arimah parecem com as de Octavia Butler e Shirley Jackson. Porém, não há nada derivativo aqui. A escrita de Arimah é deliciosamente imprevisível. As palavras dela pulsam, verdadeiras.” (Boston Globe, EUA, 14 de abril de 2017)

“Arrepiante, surreal, frequentemente arrebatador… As histórias de Arimah são espirituosas, poéticas e queimantes, cheias de personagens com falhas, mas amáveis, e imagens que fazem o leitor querer reler algumas passagens. A autora tem um senso apurado de fantasia e do absurdo, e o seu trabalho se baseia em experiências e impulsos que parecem muito familiares.” (The Seattle Times, EUA, 16 de abril de 2017)

“Estranho e maravilhoso… uma contadora de histórias sagaz, oblíqua e provocativa, Arimah consegue encaixar a história de uma família em poucas páginas, e inventar parábolas utópicas, fábulas mágicas e cenários aterrorizante, movendo-se com desembaraço entre um distanciamento cômico e um realismo psicológico perspicaz […] As suas histórias de ficção científica, que trazem questões feministas e relativas ao meio-ambiente, lembram as de Margaret Atwood.” (New York Times Book Review, EUA, 11 de maio 2017)

“Arimah capta o senso de tempo narrativo e muda o tom caótico. Contos rápidos e impiedosos, deixando os enredos fora de nossas mãos”. (The Guardian, Reino Unido, 2 de setembro de 2017)

“Em sua coleção de estreia, Lesley Nneka Arimah mistura realismo mágico e elementos de ficção científica para criar um conjunto de histórias realmente únicas sobre família, amizade e a ideia de um lar, que vão deixar o leitor faminto para ler mais do seu trabalho.” (Cosmopolitan, EUA, 11 de dezembro de 2017)

 “Deslumbrante… Cada história no conjunto de estreia de Arimah consegue cumprir a tarefa difícil de ser, ao mesmo tempo, complexa e convidativa. Parte da atração se deve às frases maravilhosas construídas por Arimah. Os temas são duros, e as situações são frequentemente desesperadoras, mas há algo estranhamente reconfortante sobre essas histórias. Talvez seja o fato de que nesses mundos problemáticos há personagens com os quais conseguimos nos conectar. Ou talvez seja mais simples do que isso. Talvez eles sejam nós.” (Critical Mass, EUA, 16 de janeiro de 2018)

“A prosa de Lesley Nneka Arimah é fortemente realista, chamativa e jamais se isenta de seu meio histórico-cultural, mesmo com elementos de fantasia e sci-fi em cena. É um prazer ver uma escritora desse porte chegar ao mercado. Que venham mais quedas do céu pela pena imperdoável de Arimah” (Luiz Santiago, Plano Crítico, 20 de agosto de 2018)
 
“Arimah não escreve ficção científica exclusivamente. Na coletânea, outros estilos e temas se misturam. Exatamente por trazer uma visão de fora desse círculo, a colaboração da autora para o gênero especulativo deve ser ainda mais apreciada pelos amantes de tais histórias”. (Everton Lopes Batista, Folha de S. Paulo, 13 de setembro de 2018)
 
“Os doze contos reunidos em ‘O que acontece quando um homem cai do céu’, de Lesley Nneka Arimah, transitam por diferentes gêneros, como ficção científica, realismo mágico e até um pouco de horror. Todas as histórias, entretanto, têm em comum a capacidade de surpreender – e, às vezes, assustar. Esse efeito é possível graças à habilidade de Arimah que formula contos repletos de estranhamento com desfechos que nos vencem por nocaute — como defendia o escritor argentino Julio Cortázar”.
(Paula Sperb, jornal O Globo, 22 de setembro de 2018)
 
“Livro essencial, sensível, politicamente engajado. Um convite para um mergulho na ficção africana que ainda conhecemos tão pouco”. 
(Dirce Waltrick do Amarante, Estado de S. Paulo, 28 de outubro de 2018
 
Na lista de “Melhores Livros de 2018” promovida pela coluna “A redoma dos livros”, da CartaCapital
(CartaCapital, 27 de dezembro de 2018)
 
Na lista de “Melhores Livros de 2018”, promovida pelo site Plano Crítico
(Plano Crítico, 27 de dezembro de 2018)
ISBN

978-85-68846-36-0

Título original

What it means when a man falls from the sky

Autor

Tradutor

Idioma

País de origem

Ano

Páginas

168

Formato

brochura, e-book

Peso 0,236 kg
Dimensões 21 × 14 × 0,9 cm

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